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Um artigo publicado pelo Dr. Heleno Corrêa, médico epidemiologista, pesquisador aposentado da Universidade de Brasília (UnB) e diretor do Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (Cebes), desmascara a mentira de que os planos de saúde ajudam a diminuir a carga humana e as demandas de doenças a serem tratadas pelo Sistema Único e Universal de Saúde (SUS).

Segundo ele, essa discussão possui apenas um interesse: a "sustentabilidade dos planos" tendo em vista os altos lucros dos planos de saúde privada, o atendimento paliativo dos mesmos e a conta recheada dos gestores da ANS. 

Para o médico, o que deveria movimentar o grau de satisfação dos planos de saúde no Brasil seria o cenário pandêmico do país, com mais de 612 mil mortos dentro de 22 milhões de habitantes.  Como afirma, não é de agora que o brasileiro convive com grandes denúncias de coberturas restringidas, apelos gigantescos em nome da "sustentabilidade financeira dos planos de saúde" por parte de seus lobistas de portas giratórias na ANS e no Congresso Nacional, aumentos exacerbados das prestações mensais para idosos que acabam por deixar muitos com idade acima de cinquenta anos desassistidos por não possuírem mais condições de pagar.

Em contrapartida, planos de saúde "encantadores" tomam conta das propagandas através da terceirização de venda para operadoras piratas como ONG´s, OSCIP´s ou até grupos milicianos, como acontece no estado do Rio de Janeiro.

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