Sindsprev se une à Fenajud e Sindjud-PE em ato contra a PEC 32 no Fórum Joana Bezerra


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Na última quinta-feira, dia 4 de novembro, o Sindsprev esteve no ato da FENAJUD - Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados, participando da mobilização dos servidores na frente do Fórum Joana Bezerra, em protesto contra o Colégio de Presidentes dos Tribunais de Justiça, que reunido no Fórum, rejeitou o pedido da entidade para que houvesse representação sindical no debate sobre a PEC 32 da reforma administrativa e outros temas interessantes à categoria, deixando a fala apenas para o deputado Fernando Monteiro (PP-PE) que preside a comissão especial dessa PEC e é completamente a favor.

À frente da mobilização, no Recife, o Sindicato dos Judiciários de Pernambuco (Sindjud-PE) contou com o apoio do Sindsprev e de outras entidades sindicais pernambucanas, além de receber representantes de outros estados como Tocantins e Ceará. O coordenador geral do Sindsprev, Luiz Eustáquio, bem como diretores e filiados, participaram do ato ao lado de Giuseppe Mascena, coordenador geral do Sindjud-PE e de Arlete Rogoginski e Roberto Eudes, coordenadores da FENAJUD.

A “Carta de Recife” foi enviada ao assessor especial do TJPE, Frederico Thompson, que rejeitou o pedido. No texto, além da representatividade sindical, constava a cobrança de um posicionamento contrário à PEC, do colegiado. Além de uma lista de motivos pelos quais as entidades não são favoráveis à Proposta. Segundo a carta, a proposta gera prejuízos extremos para o Brasil: “A Administração Pública que o país precisa não é a que consta da PEC 32, que não resultará em melhoria da eficiência, ampliação e qualidade dos serviços públicos”.

Retrocessos como a retirada da estabilidade dos servidores públicos, que pode gerar aumento nos casos de assédio moral e facilitar a imparcialidade da administração pública; espaço para cortes de salários, fazendo com que haja redução da jornada de trabalho em até 25% e dessa forma, os municípios pequenos serão os mais atingidos. Caso seja aprovada, essa PEC permitirá a diminuição da fiscalização de contratos, permitindo o aumento da corrupção dentro do Poder Judiciário e contratação sem concurso público, facilitando o cabide de empregos.

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