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Paulo Guedes afirma que quer acabar com a Previdência
O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou esta semana que o governo Bolsonaro tem um plano, em um horizonte de 10 anos, para liquidar a Previdência Social e privatizar todas as estatais do Brasil, de maneira irrestrita, inclusive a Petrobrás e o Banco do Brasil. Agora está explicado porque Paulo Guedes e os generais de Bolsonaro têm tanto interesse nas reformas econômicas, incluindo a reforma administrativa, que acaba com os serviços públicos.
A infeliz declaração de Guedes foi feita durante um evento promovido pela International Chamber of Commerce - ICC Brasil. O ministro da Economia ainda foi muito claro em reafirmar que esse é um dos vetores “muito claros”, assim como as alterações no regime da previdência social, que ele quer mudar para capitalização.
"Se você me perguntar: o que você gostaria de fazer nos próximos 10 anos? Mudar o regime previdenciário para capitalização. O Brasil vai crescer 5% ao ano, em vez de crescer 2%, 3%", disse Paulo Guedes, pontuando que a reforma já feita pelo governo Jair Bolsonaro (Reforma da Previdência) foi razoável, mas não transformadora.
E acrescentou: "Qual o plano para os próximos dez anos? Continuar com as privatizações. Petrobrás, Banco do Brasil, todo mundo entrando na fila, sendo vendido e isso sendo transformado em dividendos sociais", reafirmou Paulo Guedes.
A direção do Sindsprev, mais uma vez, acende o alerta para as categorias abarcadas pelo sindicato, especialmente a previdenciária. É claro e notório que Bolsonaro e Paulo Guedes, com sua sanha privatista, estão sucateando muitos órgãos públicos, principalmente o INSS, para depois justificar uma futura privatização, para transformar a previdência em capitalização, como ele mesmo frisou.
Ele já deu o recado. E nesses três anos de desgoverno detonou o país. Imagine como vamos estar em 10 anos se a direita continuar no poder. Cabe a cada um de nós refletir sobre essas declarações e sobre a atual realidade do país para fazermos uma escolha menos errada no próximo ano. Ou serão mais 10 anos se a direita continuar no poder.
