Sindsprev-PE convoca categoria para ato pelo impeachment em 2 de outubro


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No próximo dia 2 de outubro, entidades sindicais e outros movimentos de esquerda programaram um novo ato cobrando dos parlamentares o andamento do processo de impeachment de Bolsonaro. E está em sintonia com os partidos de oposição e movimentos sociais que se reuniram e apontaram a construção de mobilizações para o início do mês de outubro.

Conforme os organizadores da campanha Fora Bolsonaro, a nova convocação é a continuidade da pressão pelo fim deste governo genocida e criminoso, responsável pelo desemprego, fome, inflação, miséria e a morte de quase 600 mil pessoas. Até agora, o ato será realizado em 15 estados.

O Sindsprev, que tem compromisso com a luta pelos direitos da classe trabalhadora, se junta à manifestação do dia 2 de outubro e convoca toda a categoria a ir às ruas e exigir o engavetamento da PEC 32.

“Não podemos ficar apáticos, assistindo calados a esse governo retirando direitos conquistados há mais de 30 anos, como o próprio Reat e a jornada de 30 horas. Precisamos dizer não a tudo isso e só conseguimos isso de duas formas: nas ruas e nas urnas”, convoca o coordenador-geral do Sindsprev-PE, Luiz Eustáquio.

A expectativa é de que o ato do dia 2 de outubro seja um dos mais fortes e maiores em termos de números de pessoas, já que até lá deve ter acontecido a votação da PEC 32 e a entrega do relatório da CPI da Covid, o que também deve aumentar a pressão para a saída de Bolsonaro e seu grupo do poder.

De acordo com o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Pandemia, em entrevista ao Brasil de Fato, o texto final deve imputar crime de responsabilidade ao presidente por conta da gestão da crise gerada pelo coronavírus. Bolsonaro pode ser indiciado, segundo o parlamentar, por charlatanismo, curanderismo e propaganda enganosa.

Para além do relatório e da PEC 32, outras pautas que devem aparecer nos atos são o preço da luz, do combustível, do gás, dos alimentos e a fome. É importante manter o Fora Bolsonaro na linha de frente, mas tem que estar combinado com os problemas do povo e dos trabalhadores.

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