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Integrantes da direção do Sindsprev-PE estiveram presentes na 27ª edição do Grito dos Excluídos, que aconteceu para lembrar a vida deve estar em primeiro lugar. Um pouco antes das 10h, os diretores do sindicato chegaram à Praça do Derby com camisas, faixas e cartazes para mostrar a insatisfação da categoria com os desmandos do governo, especialmente com a tentativa de empurrar goela abaixo uma reforma administrativa que vai destruir os serviços públicos brasileiros.

A vida em primeiro lugar foi o lema deste ano da tradicional mobilização organizada no chamado Dia da Independência, que teve como tema “na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda já”.

Desde 1995 mobilizando cidadãos em todo o Brasil – em contraponto às manifestações “cívicas” que marcam a data –, o Grito dos Excluídos somou-se também à campanha nacional pelo “Fora Bolsonaro” em protesto às vozes de brasileiros que foram “abafadas” pela política negacionista do governo federal.

“Desde 2016, o país está passando por uma escalada de negação de direitos, chegando ao ponto de se negar vacina e atendimento à saúde durante a pandemia. Mas há ainda outras questões sérias e de igual relevância, como a tentativa de destruição do serviço público brasileiro, que beneficia especialmente os mais pobres”, disse o diretor financeiro do Sindsprev-PE.

O Grito dos Excluídos tem sido fundamental para dar voz à dor de milhares que perderam seus entes asfixiados por falta de oxigênio. Fruto de uma gestão inconsequente, irresponsável, tecnicamente reprovável tanto em âmbito federal, estadual e municipal.

Em meio a tantas tragédias, o Grito dos Excluídos lembrou ainda das vítimas da violência policial, da violência contra os indígenas, das mulheres e dos LGBTQIA+, uma das maneiras de dar visibilidade às vozes e aos corpos que desejam por participação, inclusão e garantia do exercício dos direitos sociais.

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