Pobreza menstrual põe em pauta dilema vivido por mulheres periféricas
A pobreza menstrual é caracterizada pela falta de acesso a absorventes íntimos, higienização adequada e até conhecimento sobre como lidar com os processos do período menstrual. Em tempos de pandemia, a falta de dinheiro fez desse assunto uma pauta iniciada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que estima que uma em cada dez meninas no mundo deixa de ir à escola quando estão menstruadas. Quando se trata das brasileiras, esse número passa a ser uma em cada quatro.
A menstruação, é um processo natural do ciclo reprodutivo feminino, iniciado na puberdade, geralmente aos 13 anos e encerrado por volta dos 50. Apesar de ser rotineiro, ocorrendo uma vez por mês, traz consigo desafios como mudança de humor, dores abdominais e enxaquecas, a pobreza menstrual afeta diretamente a qualidade de vida.