NOTÍCIAS

Esta semana, os funcionários do INSS em Pernambuco foram informados do Decreto Estadual Nº 50433, de 15/03/2021, que estabelece novas medidas restritivas em relação às atividades sociais e econômicas devido à pandemia da Covid-19. O documento suspende, por um período de dez dias, entre os dias 18 e 28 de março, as atividades não essenciais de Pernambuco, como uma forma de enfrentar a emergência de saúde pública do novo coronavírus. Entre os estabelecimentos autorizados a funcionar, portanto classificados como essenciais, o governo do estado incluiu indiscriminadamente os serviços públicos municipais, estaduais e federais, com ressalva de que deve ser priorizado o teletrabalho.

Essa decisão provocou reação entre os diretores do Sindsprev-PE e toda a categoria dos previdenciários, haja vista que o referido decreto listou como atividades essenciais serviços que não estão relacionados à sobrevivência humana, diante de um quadro em que registramos quase três mil mortes diárias no país e praticamente todos os estados brasileiros estão com superlotação dos leitos de UTI. Ora, se o objetivo do lockdown é, primeiramente, reduzir a circulação do coronavírus, como entender a continuidade do funcionamento presencial de serviços públicos que têm condições de atender virtualmente?

Nós entendemos a importância e a essencialidade do INSS para a vida dos brasileiros, inclusive para a liberação de benefícios de pessoas acometidas pela Covid-19 ou necessitadas de suas aposentadorias, num momento tão delicado para a economia do país. Mas não podemos, com isso, pôr em risco a saúde dos funcionários, sob a ameaça do próprio funcionamento do órgão, e quando existe a possibilidade de realizar o teletrabalho para reduzir a circulação de pessoas e, portanto, do vírus.

Neste sentido, o coordenador-geral do Sindsprev-PE, Luiz Eustáquio, agendou uma reunião com o superintendente regional do INSS em Pernambuco, Marcos de Brito, para solicitar uma aprovação mais ágil das solicitações de teletrabalho e ampliar as estratégias de expediente remoto, diante das condições sanitárias as quais vive o país.

Assim como os brasileiros, a categoria reitera nosso compromisso com o serviço público do país, tendo consciência da importância de nosso trabalho para toda a população. Mas precisamos garantir que o serviço seja realizado de maneira segura para todos, de forma a resguardar a integridade e saúde de todos os servidores e dos contribuintes!

« Voltar