Em plena 2ª onda da covid-19, o governo pretende cortar mais verbas sociais e congelar salários dos servidores por mais 2 anos


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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou esta terça (26) que 'se ocorrer a segunda onda da covid-19' ( já está acontecendo), governo vai congelar, por mais dois anos, os salários dos servidores, que já estão sem reajuste desde o início do mandato de Bolsonaro, em janeiro de 2019.

Além do fim do auxílio emergencial, Guedes acrescentou que vão ser cortados "gastos extras" também nas áreas sociais, como saúde. educação e segurança. Vale ressaltar que já houve cortes absurdos de bilhões de reais nos recursos do SUS (saúde), educação básica, universidades públicas, pesquisa, entre outros setores essenciais à população.

O ministro Guedes anunciou que pode adotar o "protocolo da crise" caso aumente o número de mortes de covid-19 no país. "Temos o protocolo da crise aperfeiçoado agora. Se você disser que a pandemia está realmente assolando o Brasil de novo, você vai declarar o estado de guerra, e isso é o seguinte: não tem aumento de salário durante dois anos do funcionalismo, os pisos estão todos bloqueados e acabou esse negócio do piso subir automaticamente."

Ele fez a "ressalva" de que não vê motivos para alarde em relação ao avanço das mortes. "Se houver uma segunda onda, o que é preciso ser bastante analisado, é necessária muita responsabilidade da classe política para não apertar o botão vermelho."

Em uma videoconferência do Credid Suisse, da qual participou ao lado do presidente Bolsonaro, Guedes alertou que, se for necessário, o governo pode acelerar as regras defendidas no pacto federativo, que previam o que ele chama sempre de 3D: desindexar, desvincular e desobrigar as despesas.

Diante disso, o Sindsprev-PE reafirma a necessidade da união de todos os servidores e demais trabalhadores e dos movimentos sindicais, sociais e populares no engajamento das mobilizações pelo impeachment de Bolsonaro, pela vacinação ampla e gratuita para todos e em defesa dos serviços públicos, do emprego e da democracia no Brasil.

Com informações do R7 - ECONOMIA - publicado em 26/01/2021

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