Bolsonaro quer congelar pensões e aposentadorias de brasileiros


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O governo quer congelar por dois anos os benefícios previdenciários, como aposentadorias, pensões, salário-maternidade, auxílio-doença, salário-família, e repassar o dinheiro para o Renda Brasil, novo nome do Bolsa Família. A medida está sendo chamada de “semidesindexação” e desvinculará o reajuste das aposentadorias e pensões do reajuste do salário mínimo. A ideia será incluída na Proposta de Emenda Constitucional do pacto federativo, que tem como relator o senador Márcio Bittar (MDB-AC) e conta com a aprovação do Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que, em entrevista ao Estadão, concordou com o congelamento para quem ganha acima do salário mínimo (R$ 1.045).

De acordo com Fausto Augusto Junior, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a população que ganha um pouco mais de um salário mínimo, entre R$ 1.500 e R$ 2.500, sofrerá com esse congelamento. Enquanto a “semidesindexação” é costurada, a população padece com o possível fim do auxílio emergencial, com a tentativa de extinguir a Farmácia Popular e com a alta da inflação nos alimentos, que diminui o poder de compra da população e a quantidade de alimento no prato do trabalhador.

Segundo governo, a medida busca respeitar a Lei do Teto de Gastos, que limita os investimentos sociais por 20 anos. Outras medidas como taxação das grandes fortunas poderiam ser tomadas, mas, como elas não afetam os pobres, elas não são sequer cogitadas. De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), se aprovada, os benefícios de 23,7 milhões de trabalhadores podem ficar menores que o atual valor mínimo vigente de R$ 1.045. Em agosto, o Presidente afirmou “não podia tirar de pobres para dar para paupérrimos”, mas a notícia do congelamento de aposentadoria e benefícios revela que a frase foi apenas um artifício para gerar impacto nos veículos de comunicação e tentar burlar suas reais intenções no plano econômico.

Instrução Normativa nº 121 suspende prova de vida até janeiro

O Governo Federal publicou, na segunda-feira (30), a Instrução Normativa nº 121. O documento estabelece a suspensão, até 31 de janeiro de 2021, da exigência de prova vida para aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis. Quem ainda não fez a chamada Prova de Vida entre março e dezembro não terá os seus benefícios bloqueados.

A prova de vida havia sido suspensa por meio da Portaria nº 244, de 15 de junho de 2020, e da Instrução Normativa nº 45, de 15 de junho de 2020. A orientação foi tomada como medida de enfrentamento ao coronavírus e pode ser conferida no Diário Oficial da União por meio do link https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-cgcap/me-n-121-de-26-de-novembro-de-2020-290861111.

Centro de Formação e Lazer promove festas de final de ano para sócios e filiados

O Centro de Formação e Lazer do Sindsprev-PE promoverá o Natal Alegria e o Reveillon 2021 apenas para filiados e sócios. Tudo será organizado com distanciamento e atividades de natal e ano novo para h00óspedes, não aceitando convidados neste momento. As reservas começaram no dia 2 de dezembro.

Os eventos terão decoração especial, buffet de no peso a partir das 20h e após a virada buffet de petiscos no peso, apresentações culturais, música ao vivo e etc. Informações e reservas: das 8h às 17h nos números (81) 3433.8311 / 99636.0249 / 99636.0240.

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