Servidores discutem mudanças na Gratificação de Desempenho com o INSS


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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Seguro Social (CNTSS) participou, na sexta-feira (23), da reunião do Comitê Gestor Nacional de Avaliação de Desempenho (CGNAD) e discutiu a proposta da Direção de Gestão de Pessoas e Administração do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em mudar os critérios da Avaliação de Desempenho.

A intenção da Direção de Gestão de Pessoas e Administração do INSS é aprovar uma nova avaliação do desempenho que aprofunda a filosofia produtivista dentro do órgão federal e pune os servidores. De acordo com a representação dos trabalhadores, a nova “proposta” de avaliação de desempenho permite que o servidor tenha seus salários cortados caso não cumpra as metas estabelecidas pelo órgão federal ou até seja demitido caso receba três avaliações negativas. A demissão dos funcionários públicos também está sendo abordada pela Reforma Administrativa do Governo Federal.

Para os trabalhadores, a avaliação de desempenho precisa ser encarada como uma ferramenta de gestão que possibilita o aperfeiçoamento dos processos do INSS e a valorização dos servidores. Para os representantes da CNTSS, não se pode falar em punição dos servidores sem antes se debater condições de trabalho e sem uma apresentação de propostas completa, transparente e informativa sobre os dados e números apresentados, pois as muitas perguntas feitas pelos servidores durante a reunião não foram respondidas.

Ainda durante a discussão, os representantes da CNTSS levantaram a contraproposta de que a mudança na Gratificação de Desempenho de Atividade do Seguro Social (GDASS) tenha como base a incorporação da gratificação ao vencimento do servidor e apontaram a necessidade de se construir outro modelo de gratificação. As discussões sobre esse tema ainda não são conclusivas e uma nova reunião do CGNAD está agendada para o dia 10 de novembro. O Sindsprev-PE está vigilante em relação às propostas apresentadas pelo órgão federal e reafirma o seu posicionamento em lutar pelo trabalhadores caso medidas que prejudiquem os servidores sejam aprovadas.

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