Confederação se opõe a mudanças na gratificação de desempenho do servidor do INSS


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Os dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS) participaram, no dia 29 de setembro, da reunião do Comitê Nacional de Avaliação de Desempenho (CGNAD), do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Durante discussão, a representação dos trabalhadores se posicionou contrária à proposta de alteração nos critérios de avaliação da parcela individual da Gratificação de Desempenho de Atividade do Seguro Social (GDASS) para o ciclo de 1º de novembro deste ano até 30 de abril de 2021.

A proposta deveria ajustar a GDASS aos processos de modernização desencadeados pelos novos programas de gestão que focam na produtividade, mas, na verdade, o INSS quer alterar critérios e pesos estabelecidos no Decreto nº 6493/2008, que regulamenta a GDASS, e focar na avaliação individual. Faz isso, inclusive, utilizando o acórdão nº 1795/2014, do Tribunal de Contas da União (TCU), sobre melhorias na gestão do Instituto. O artigo nº 9.2.13 do acórdão diz que: “substitua os parâmetros subjetivos da atual sistemática de avaliação de desempenho individual por critérios objetivos, que possibilitem aferir a contribuição do servidor para o alcance dos objetivos institucionais e reflitam, proporcionalmente, a quantidade de atendimentos e análises efetivamente realizadas pelo servidor no período avaliativo”.

Para a Confederação, o “INSS quer tornar a parcela individual da gratificação produtivista e atrelada a meta individual”, fato que “levaria à punição com perda de parte do salário (via parcela individual da GDASS) para o servidor que não bater as metas estabelecidas”. O Instituto deixa de lado o artigo nº 9.2.14, do acórdão do mesmo órgão, que expõe a necessidade de “fortalecer incentivos positivos na avaliação de desempenho individual em detrimento ao caráter punitivo e de consequências financeiras da atual metodologia”.

A proposta do INSS agrava a situação dos servidores com dificuldades para atingir metas estabelecidas pelo Instituto. Há casos de exclusão de servidores do Programa de Gestão Semipresencial (PGSP) por insuficiência de desempenho por esse motivo. A Confederação deixou claro que o trabalhador não pode ser punido e ter seus vencimentos comprometidos. Desde 2017, os servidores estão sem qualquer tipo de reposição salarial.

Servidor pode ter prejuízo financeiro ao vender precatório

O Sindsprev-PE recebeu, nesta semana, a informação de que servidores estão recebendo ligações telefônicas de empresas se oferecendo para pagar de forma antecipada valores de precatórios referentes às ações movidas pelo Sindicato. O Sindsprev-PE averiguou o contrato de compra e venda oferecido aos servidores e percebeu que, na proposta oferecida, é aplicado um deságio, ou seja, a compra do ativo terá um abatimento. Nesse caso, o desconto será de 30%. Se o trabalhador for receber o valor do precatório na Justiça, o pagamento será feito de integralmente. Além disso, não há qualquer garantia do pagamento do devido valor aos servidores por parte dessas empresas. O Sindicato orienta aos seus filiados a não assinarem qualquer documento de compra e venda de precatório. Fiquem atentos!

Maioria dos servidores pernambucanos não terá aumento do GEAP neste ano

O Sindsprev-PE informa aos seus filiados que os planos contratados pela categoria (GEAP Saúde, GEAP Saúde, GEAP Referência e GEAP Essencial) não sofrerão reajuste neste ano. Os planos citados acima só terão reajuste a partir de fevereiro de 2021 e os percentuais ainda não foram divulgados. O único reajuste que atinge diretamente Pernambuco foi no GEAP para Você – Pernambuco, que foi de 30,74%. Os representantes dos servidores votaram contra, mas o reajuste foi aprovado pelos representantes do governo, que usaram o voto de qualidade para desempatar a votação.

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