Sindicatos cobram respeito ao protocolo sanitário e dizem não à precarização do trabalho do servidor


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O Sindsprev-PE participou, na quinta (24), de reunião com o Presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Leonardo Rolim, para discutir a reabertura das Agências. A discussão foi realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS) e contou com a presença dos seus sindicatos filiados. O Sindsprev-PE foi representando pelos diretores Márcio Raniere e José Gustavo.

Durante reunião, as lideranças reafirmaram ser contrários à reabertura das agências, apresentaram as falhas e fragilidades detectadas pelos servidores e cobraram atenção ao protocolo da Covid-19 nas Agências da Previdência Social (APSs). Após as cobranças, Rolim afirmou que formará a comissão interna de saúde, iniciativa é direito do trabalhador e está expresso na Portaria nº 03/2010, que estabelece orientações básicas sobre a Norma Operacional de Saúde do Servidor (NOSS) aos órgãos e entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal. A luta é para que o INSS implemente ações de vigilância aos ambientes e processos de trabalho e promoção a saúde do servidor e cumpra os protocolos.

O coletivo de sindicatos também desaprovou a postura autoritária do Governo em relação a uma minuta que alterava metas do trabalhador e a Gratificação de Desempenho de Atividade do Seguro Social (GDASS). Durante reunião, os trabalhadores exigiram que, antes de qualquer decisão, a discussão deve ser levada à categoria e aos órgãos representativos. Os sindicalistas pediram o arquivamento da minuta e estarão atentos em relação à estratégia governamental. A CNTSS e seus sindicatos disseram não aceitar essa imposição.

O teletrabalho e novo modelo de Gestão do INSS foram pontos de impasse. Para sindicalistas, a estratégia do governo é colocar a discussão no GT de Pontuação em uma discussão superficial e restrita apenas a questão da pontuação das atividades, mas o teletrabalho é uma nova modalidade de trabalho e envolve questões amplas de saúde, estrutura, ergonomia, direitos e deveres que não sendo tratadas certamente trará a precarização do trabalho do servidor. Ao final, ficou acertado que, em decorrência da complexidade dos temas, os representantes sindicais e do INSS deverão realizar outra reunião para aprofundar as discussões.

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