Peritos médicos do INSS vão paralisar atendimento toda quarta-feira


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Os Peritos Médicos da Previdência Social de todo país irão paralisar as atividades todas as quartas-feiras. Iniciado no dia 17/09, o movimento foi aprovado durante assembléia geral extraordinária realizada no ultimo 09, em Brasília.

A categoria protesta contra a Medida Provisória nº 441, editada pelo governo no dia 29 de agosto, que trata da reestruturação remuneratória da categoria. Em Pernambuco, a paralisação é promovida pela Associação Nacional de Peritos MédicosGerência Executiva Recife e Sindsprev/PE.

Segundo a delegada da Associação Nacional dos Peritos Médicos Gerência Executiva Recife, Ena Albuquerque, a paralisação de advertência será mantida enquanto a medida provisória estiver tramitando no Congresso. Desde 2007 a categoria negocia com os líderes do governo sobre os critérios que seriam estabelecidos para o pagamento das gratificações de desempenho.

Diversas reuniões foram realizadas entre o Ministério do Planejamento, INSS, Ministério da Previdência e Associação Nacional dos Peritos e resultaram em um acordo entre os órgãos concretizando o aumento salarial e as gratificações de desempenho a serem pagas aos peritos. Mas, segundo Ena, ficou acordado que a chamada fila, isto é, o tempo de espera entre a marcação da perícia pelo segurado e o dia da consulta, não seria válida.

"O governo ignorou o acordo atrelado à fila de espera e incluiu na medida provisória um prazo de cinco dias para o atendimento da perícia ao segurado. Ao passar esse período a gratificação dada ao profissional decairia", ressaltou a delegada.

Os médicos peritos são responsáveis pelos casos de aposentadoria por invalidez e a concessão de benefícios como auxílio-doença, licença-maternidade e auxílio-acidente. Na Gerência Executiva Recife, atuam 93 peritos para atender os seguintes municípios: Goiana, Paulista, Olinda, Jaboatão, Cabo, São Lourenço, Camaragibe, Moreno e Recife

Caso o governo não atenda as reivindicações da categoria e modifique o texto da Medida Provisória a paralisação pode se transformar em uma greve por tempo indeterminado.

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