4ª Marcha dos Trabalhadores mobiliza 40 mil pessoas em Brasília


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Cerca de 40 mil trabalhadores uniram-se na defesa de único objetivo. A 4ª marcha dos trabalhadores garantiu a unidade de ação em defesa da manutenção e ampliação de direitos, da geração de emprego e distribuição de renda.

Segundo o presidente da CUT, Artur Henrique a marcha é também uma forma dos trabalhadores serem ouvidos em todas as instâncias do poder." O movimento abre espaço para que o Congresso Nacional, o Tribunal de Justiça e o Palácio do Planalto ouçam as reivindicações dos trabalhadores e trabalhadoras que estão representados aqui por suas centrais sindicais", afirmou Henrique. A presidenta da CNTSS-CUT, Maria Aparecida Faria também participou da marcha.

A marcha que completou quatro anos veio consolidar o exemplo das três primeiras, que foram fundamentais na política de valorização do salário mínimo e ajudou a estimular a militância que esteve presente no evento pela redução da jornada de trabalho e mais e melhores empregos, além do fortalecimento da Seguridade Social e das políticas públicas.

Durante a marcha foram feitas duas paradas: uma em frente ao Ministério da Saúde e outra no Ministério da Previdência e Trabalho. De lá a marcha seguiu para entregar a pauta de reivindicações aos presidentes do Senado, Tião Viana (PT-AC) e da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP).

O ato político em frente ao Congresso contou com a participação de inúmeros parlamentares, que manifestaram sua solidariedade com o movimento, enfatizando a sua importância para que a Câmara Federal aprove o acordo firmado pelas centrais sindicais com o governo, garantindo o seu reconhecimento legal e o custeio.

Em cima do palanque, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, se comprometeu a agilizar o Projeto de Lei de Reconhecimento das Centrais, recentemente aprovado por unanimidade no Senado com os votos dos relatores Paulo Paim (PT-RS), Francisco Dornelles (PP-RJ) e Lúcia Vânia (PSDB-GO).

Chinaglia destacou ainda a importância da redução da jornada de trabalho constitucional de 44 para 40 horas semanais. "Eu como presidente da Câmara me comprometo a colocar em rediscussão a questão da redução da jornada de trabalho, para que o Congresso, apesar das diferenças existentes atue para garantir avanços trabalhistas", ressaltou.

Também no palanque, o senador Paulo Paim reafirmou seu "compromisso com a luta permanente pelo aumento do salário mínimo, pela redução da jornada de trabalho e pelo fim do famigerado fator previdenciário".

No início da noite, cerca de 200 dirigentes sindicais foram recebidos pelo presidente Lula no Palácio do Planalto. Na oportunidade, Lula anunciou que está enviando ao Congresso Nacional a regulamentação das Convenções 151 e 158.

FONTE: CNTSS-CUT

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