Recuperação do Bloco G do HGV se arrasta há mais de um ano


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O Sindicato e a comissão, formada pelo Sindsaúde e representantes dos servidores daquela unidade, estão solicitando nova audiência com o Ministério Público do Trabalho para que medidas urgentes sejam adotadas visando a conclusão da reforma, que tinha prazo previsto para terminar em seis meses. Estas ações também são promovidas pelo deputado Isaltino Nascimento, membro da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa.

No dia 19/05, representantes da comissão e do Sindsprev estiveram visitando o local e constataram que a obra está parada. Nesse mesmo dia, eles tiveram a confirmação da direção do HGV de que não há mais verba para continuar a recuperação do bloco, fazendo-se necessária outra licitação para liberação de novos recursos. Também o Conselho Gestor do hospital solicitou da direção a planilha com os gastos da obra, mas a informação não foi repassada até o momento.

A interdição foi necessária porque o Bloco G apresentava rachaduras nas paredes, decorrentes de deformações na estrutura física, colocando em risco a vida dos trabalhadores e dos usuários. Desde aquela época, a emergência foi transferida precariamente para outra área do hospital, levando os servidores a trabalharem em péssimas condições e com um volume bem maior de atendimento do que antes da reforma. A própria direção da unidade de saúde admite um acréscimo no movimento de usuários.

Associada à precariedade do local, há falta de medicação e equipamentos e o número de funcionários é insuficiente para atender a demanda. No ambulatório, também transferido para uma área muito pequena do HGV, os servidores têm exercido suas tarefas em condições precárias.

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