Sindicalistas realizam marcha a Brasília e defendem salário mínimo digno e valorização do serviço público


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Representantes das centrais sindicais, confederações, federações e sindicatos de todo o Brasil realizam no Distrito Federal, de 13 a 15 deste mês de dezembro, a Marcha “Por um Salário Mínimo Digno e pela Valorização do Serviço Público”. Representações do Sindsprev-PE, CNTSS e da Fenasps reforçam a mobilização.

A manifestação começa na cidade de Valparaíso e termina em frente ao Congresso Nacional, em Brasília. O movimento sindical reivindica salário mínimo de R$ 320,00 em 2005 e correção de 17% na tabela do Imposto de Renda. Na audiência com o presidente Lula, marcada para a quarta, os sindicalistas vão propor que o Congresso Nacional formule lei fixando uma política de recomposição do salário mínimo.

Na quinta passada, em reunião com as centrais sindicais, o ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, disse que vai defender no governo o reajuste do salário mínimo para R$ 300,00 em 2005 e a criação do Conselho do Salário Mínimo, com a atribuição de discutir sua política de recomposição que se dá num prazo de 18 anos (até 2022).

Por sua vez, o presidente nacional da CUT, Luiz Marinho, reafirmou ao ministro que a reivindicação das centrais sindicais é o mínimo de R$ 320,00 no próximo ano. Os dirigentes sindicais aceitariam os R$ 300,00, desde que a partir de janeiro, posição não aceita pelo ministro.

Diante disso, a Marcha a Brasília ganha mais peso e importância como mecanismo de pressão para o estabelecimento de um salário mínimo digno. O Sindsprev ratifica a posição da CUT de não aceitar que o salário mínimo seja deixado em segundo plano. Além disso, defende também uma política definida para a recomposição das perdas salariais dos servidores públicos federais.

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