Sindicalistas defendem controle social na política de saúde do trabalhador


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Para ampliar o controle social na política de saúde do trabalhador é preciso implantar um novo modelo de gestão nas Agências da Previdência Social (APS) e nas subdelegacias regionais do trabalho. Esta foi uma das conclusões da 3ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador, realizada em Brasília, de 24 a 27/11/05, cujo slogan foi: Trabalhar, sim! Adoecer, não!
Na área previdenciária, a proposta é garantir a participação organizada dos trabalhadores nas decisões das APS, visando controlar a qualidade do atendimento à população. Além disso, os trabalhadores devem acompanhar a fiscalização do cumprimento de acordos coletivos através das subdelegacias regionais do trabalho.

Para melhorar a saúde do trabalhador, é necessário também transformar as Cipas - Comissões Internas de Prevenção de Acidentes em Comissões de Saúde, Trabalho e Meio Ambiente, com autonomia para atuar dentro das empresas privadas e dos órgãos públicos.

No entanto, para consolidar um modelo de controle social efetivo e eficaz, precisamos aprovar uma reforma sindical no Congresso Nacional que contemple a liberdade de organização nos locais de trabalho.
Garantir o acesso aos medicamentos para portadores de HIV/Aids
No dia 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta Contra a Aids, atividades realizadas em todo o mundo serviram para difundir a tolerância e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/aids. O laço vermelho representa a solidariedade e o comprometimento na luta contra a Aids.
Cerca de 170 mil brasileiros portadores de HIV/Aids utilizam medicamentos anti-retrovirais distribuídos pelo Ministério da Saúde. A cada ano, outras 20 mil pessoas, em média, se somam a eles. Porém, está havendo um aumento abusivo nos preços dos medicamentos patenteados.
Diante disso, na quinta passada, dia 01/12, o Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública, solicitando a suspensão do monopólio sobre um desses medicamentos, o Kaletra, fabricado pelo laboratório americano Abbott. Os laboratórios nacionais passariam a produzir uma versão genérica a custos mais baixos para uso exclusivamente público.

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