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Servidores do Hospital Getúlio Vargas (HGV) denunciam o agravamento das condições precárias de trabalho e de atendimento em vários setores daquela unidade de saúde. O ambulatório está parado e o a emergência tem funcionamento reduzido pela metade. Ou seja, o atendimento diário de cerca 500 pacientes/dia caiu para 250. Além disso, os pacientes encontram dificuldades também no retorno para fazer revisão ou dar continuidade ao tratamento.
Com isso, os usuários do SUS são duramente penalizados e os servidores ficam impossibilitados de atendê-los de forma humanitária. Outros fatores complicam o funcionamento normal do HGV, entre eles, a esterilização realizada fora do hospital e a precariedade da lavanderia, com riscos de contaminação nos dois casos.
Essa situação vem se arrastando por mais de três meses, desde a interdição do Bloco G no início de novembro passado. O pedido de interdição foi encaminhado pelo Sindsprev ao Ministério Público do Trabalho (MPT). No dia 5 daquele mês, servidores do HGV, apoiados pelo Sindsprev, realizaram paralisação de protesto contra os riscos de desabamento no Bloco G daquela unidade de saúde. Na assembléia do dia 08/11/04, ficou acertada a transferência dos setores de emergência, bloco cirúrgico e farmácia para o prédio central do HGV e o ambulatório para o setor de transportes.
Agora, passados três meses, a Secretaria Estadual de Saúde não providenciou instalações adequadas para o funcionamento da emergência, do ambulatório e dos serviços de suporte. O Governo do Estado mudou o secretário de Saúde, mas o descaso para com os hospitais públicos continua. Basta dizer que o atual secretário de Saúde ainda não visitou o HGV. O Hospital que sempre foi uma unidade de referência para todo o estado está ficando com uma imagem desgastada por total irresponsabilidade do Governo Jarbas. Diante disso, o Sindsprev está solicitando nova intervenção do Ministério Público do Trabalho.

Assembléia estatutários do ex-Inamps

Amanhã, segunda, dia 14/02, às 15 horas, no auditório do Colégio Nossa Senhora do Carmo (localizado por trás do Sindsprev), será realizada assembléia dos antigos estatutários do ex-Inamps para discutir o PCCS.

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