Servidores mobilizam-se para salvar o HGV


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Amanhã, segunda-feira, às 9 horas da manhã, servidores do Hospital Getúlio Vargas (HGV) realizam assembléia para definir os próximos passos a serem dados depois da desocupação do Bloco G. O prédio, onde funcionam serviços essências como emergência, ambulatórios, bloco cirúrgico, laboratório, foi interditado devido as péssimas condições verificadas no local. Desde quinta passada, a categoria promove paralisação de protesto.

O pedido de interdição foi feito pelo Sindsprev na reunião realizada na quinta passada no Ministério Público do Trabalho (MPT). Na ocasião foi assinado um termo de acordo entre os representantes dos órgãos presentes: Procuradoria Regional do Trabalho, Delegacia Regional do Trabalho, Secretaria Estadual de Saúde (SES), Direção do HGV e sindicatos: Sindsprev, Sindsaúde e Sindicato dos Enfermeiros.

Apesar dos pareceres dos engenheiros da Secretaria Estadual de Saúde descartarem a possibilidade de desabamentos, existem graves riscos de acidentes que podem atingir servidores e pacientes, como quedas de partes das paredes e do teto. Não há condições de trabalho no local, pois o pessoal não pode trabalhar sob tensão constante, a cada rachadura que surge, a cada estalo que se ouve.

É indiscutível a necessidade de reparos urgentes e definitivos na estrutura do prédio, denunciados desde 1999 e ignorados até agora pelo Governo Jarbas.

Agora, a mobilização dos servidores e a ação do Sindsprev junto ao Ministério Público do Trabalho pressionaram a Secretaria Estadual de Saúde a enfrentar o problema. Os serviços e o pessoal do Bloco G do HGV serão transferidos provisoriamente para os hospitais Agamenon Magalhães, Barão de Lucena e Otávio de Freitas até a conclusão das reformas necessárias.

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